Compositor: Lin-Manuel Miranda
No olho de um furacão
Tem calmaria
Por apenas um momento
Um céu amarelo
Quando eu tinha dezessete anos um furacão
Destruiu a minha cidade
Eu não me afoguei
Parecia que eu não conseguia morrer
Eu saí disso escrevendo
Escrevi tudo o quanto podia enxergar
Eu saí disso escrevendo
Eu olhei para cima e a cidade estava de olho em mim
Eles fizeram uma vaquinha
Estranhos completos
Movidos à gentileza pela minha história
Juntaram o suficiente para comprar uma passagem em um
Navio que iria para Nova York
Eu escrevi para sair do inferno
Eu escrevi para chegar à revolução
Eu era mais barulhento que o badalar de um sino
Eu escrevi cartas de amor a Eliza até ela se apaixonar
Eu escrevi sobre a Constituição e a defendi bem
E diante da ignorância e da resistência
Eu escrevi sistemas financeiros que ainda não existiam
E quando meus pedidos a Deus foram ignorados
Eu peguei uma caneta, eu escrevi minha própria salvação
No olho de um furacão
Tem calmaria
Por apenas um momento
Um céu amarelo
Eu tinha doze anos quando minha mãe morreu
Ela estava me segurando
Estávamos doentes e ela estava me segurando
Parecia que eu não conseguia morrer
Espere, espere, espere
Espere, espere, espere
Espere, espere, espere, espere
Vou sair disso escrevendo
Escrever tudo o quanto eu consiga enxergar
Eu vou sair disso escrevendo
Sufocá-los com honestidade
A história está de olho em você
Este é o olho do furacão, esta é a única forma
De proteger meu legado
Espere, espere, espere, espere
O Panfleto Reynolds